ALHO DA RIBEIRA

ALHO DA RIBEIRA
ALHO BRANCO EM RIBEIRA

VOVÔ ARNAUD E VOVÓ JUSTINA nomes ao maior arraia da RIBEIRA

VOVÔ ARNAUD E VOVÓ JUSTINA  nomes ao maior arraia da RIBEIRA
FLOR DO MANDACARU SEM ESPINHO, REPRESENTA A BELEZA DA NATUREZA, 21 DE JANEIRO DE 2011

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Aninha de Curto do nascimento até a formação da familia.

Jose da Rocha Pinto C.C Pulqueria Maria da Conceição Filha de José Faustino de Sousa e Maria Senhorinha Pereira de Lacerda, segundo casamento ele ( José Faustino) era viúvo de Joana Freire de Andrade.
Jose da Rocha Pinto C.C Pulqueria Maria da Conceição
Pais:
Jose da Rocha c. c Tereza (houve filhos)
Maria c. c. Pedro Mateus, ( não houve filhos)
Manoel da Rocha c. c. “Pequenina,”(houve filhos)
João Pinto c. c. Raquel (não houve filhos)
Severino Falecido solteiro,
Antônio da Rocha c. c. Filismina - Prima( não teve filhos)
Cícero da Rocha C. C. Raulina - Prima ( não houve filhos)
Águida c. c Belarmino Faustino - Primo (houve filho)
Rita c. c. Antônio Izidro ( houve filhos)
Belmira c. c. Ceciliano (houve filhos)
Veneranda. c. c. Severino Faustino – Primo( houve filhos)
Izabel faleceu solteira conhecida como Zabé de Ti Cazuza
Francisca falecida solteira,
Emilia falecida solteira,
Ana Maria da conceição Conhecida como Aninha e para nós madrinha Aninha Casou com Francisco Pereira Duarte, ainda parentes pelo ramo dos PEREIRA, são meus bisavós, um fato curioso é que num livro de genealogia não consta minha bisavó na relação dos filhos de Zé da Rocha, e Manoel da Rocha nem casado e nem solteiro.
Ana e Francisco tiveram os seguintes filhos
Salvino Pereira Duarte c. c. Ligia no Rio de Janeiro ( faleceu em 2000.)
Claudino Pereira Duarte. Casou duas vezes com uma sumeense e uma pernambucana de Frei Miguelinho (faleceu em 1987)
Ernane C.C. Rosalina Barros de Sumé – PB (faleceu em 1985)
Maria das Neves c. c. Antônio Faustino (Faleceu em 1938)
Arnaud Pereira Duarte faleceu em 07/10/1981 c. c. Justina Maria Duarte 16/04/2003 ( meus avós materno)
Emilia Duarte da Silva faleceu em 2000 c. c. Manoel da Silva de Frei Miguelinho – PE
Jose Pereira Duarte Faleceu dia 19 de setembro de 1993 era casado com Josefa de Farias Duarte faleceu em 10/05/1985 (meus avós paternos)
Josino Pereira Duarte( faleceu em1988) C. C. Odete Lopes Duarte da cidade de Surubim – PE
Adriana Maria do Nascimento c. c. Simão Vicente do Nascimento de Surubim - PE esta ultima é única filha de Ana que está viva e mora no Recife.

domingo, 6 de dezembro de 2009

cordel da historia da familia pereir duarte em fase de construção

Da casa nova a Ribeira
I
Quem quizer ler uma historia,
Uma memória reviver
Ou tiver alguma duvida
que precisa esclarecer
A casa nova ,
É lugar da Ribeira aparecer.

II
Os filhos dessa casa
Teve historia boas com poesia
Conhecimentos e causos
Negros escravos
Tristeza e alegria

III
De lá veio Zé Faustino,
cabra medonho de lascar
construiu a casa dos macacos
na beira do rio taperoá
fez um grande roçado
pós sua família pra trabalhar.

IV
Zé Faustino constituiu
Uma família numerosa
Fez dez ou onze ,
No meio tem historia
Pulqueria e Avelina
Duas moças e uma memoria.

V
Pulqueria moça seria
Um assunto uma cor
Avelina desarrumada,
na cabeça uma flor
Pegou Benvenuto
Curtumeiro e Agricultor

VI
Pulqueria casou com Zé
Na Ribeira foi Morar
Treze filhos numa casa
Terra boa pra plantar,
Ribeira, Pelo Sinal,
Muita gente pra herdar.

VII
Eis os seus filhos
Antonio, com Filismina casou,
Sua prima moça formosa
Enfrentava cangaceiro
No trabalho corajosa
Botou de casa pro terreiro.

VIII
Outra filha de Pulqueira
Rita bonita e certeira
Com Antonio Izidro casou
De família Brejeira
Jovem calmo trabalhador
.

IX
Tia Guida a generosa
Belarmino seu marido
Família numerosa
Muitos filhos conhecido
Nascido na Ribeira
Em Campina é falecido.

X
Em Gurjão terra vivida
Outro casal despontam
Manoel e Pequenina
Cicera e Melquiades contam
Como dedos do passado
Para o futuro apontam.

XI
Mesmo brava Pulqueria,
Belmira na formosa e simpatia
Com um árabe quis casar
Ela não permitia
Com Ceciliano pos namorar
E casar no outro dia.

XII
Um deles foi a Cabaceiras
Em Deusdet foi morar
Moça magra ele casou
Raulina boa de trabalhar
Ti Ciço o nome dele
Marina quis criar.

XIII
De Baanda para os familiares
Com seu primo foi casar
Três filhos ela deixou
No rio foram morar
Um deles voltou
Em Cabaceiras foi ficar.
XIV
Teve Isabel, Pedro e Emilia.
Solteiros faleceram
Voltar ao passado
Coisas boas eles renderam
Foi bom ter falado
Daqueles que nos antecederam.

XV
Tem o Pai de Quintino e Caetano
Outros filho ele deu
Com Tereza casou
Logo ele esqueceu
Para longe despontou
Muito longe ele morreu.

XVI
Ana ou Aninha
Ou a querida Vovozinha
Com Curto ela casou
Muitos filhos ela tinha,
Outras terras ela conquistou.
Nossa querida madrinha aninha.

XVII
De Avelina a Pulqueria ,
Muita historia aconteceu
Ate Chegar nesta casa
Vovô e Vovó conheceu,
Á vida dura e alegre,
Que muito valor deu.

XVIII
Ela moça pequena
De Avelina o ramo subiu
De Pulqueria veio Arnaud
Rapaz de Valor
O pobre e trabalhador
Ate barragem ele construiu.

XIX
De Burro Brabo ele caiu,
Três dias ele adormeceu,
Numa situação que ninguém viu
Muitas orações aconteceu
Tantas visitas ele nem viu
O burro brabo desapareceu.

XX
O Pai e a mãe da moça
Casamento não aceitava,
Apolônio sempre aceitou
O casamento pronto estava
Na Igrejinha o padre casou
No Alagamar muita légua dava.

XXI
Amansador de burro brabo
Ele nunca desistiu
Almocreve foi sua luta
Nesta terra resistiu
Muitos amigos de labuta
A honestidade preferiu.

XXII
No rio uma casa,
Pertinho Construiu,
Mas logo se mudou
Roçado com vargem preferiu
Capoeira dos macacos colocou
Daqui ele evoluiu.

XXIII
Uma casinha de taipa
Caetano também lá morou,
Ti Cico fez um bom roçado
Com Capricho Arnaud arrumou
Casa, curral, barragem, um legado
Com firmeza vovô deixou.

XXIV
Novas conquistas veio
Em 1942 o ano das mudanças
Em lombo de burro ele levou
Filhos foram sete crianças
A mulher que ele conquistou
Caridade amor e boas lembranças.

XXV
No roçado bem trabalhado
Milho, girimum e feijão
Melancia capim pro gado
Batata doce maxixe e melão
Quiabo, dava de punhado
Água boa de beber no cacimbão.





XXVI
Seca braba, xique xique, sol quente
Geraldo, Veinha e Anderson queimava
Julieta, , Pretinha com muita luta
Neusa e Nininha da casa cuidava
Justina e Arnaud sem disputa
Menino no mundo botava.

XVVII
Veio Jose, Antonio, Irene
A família crescia para todos os lados
Todo mundo ajudando
A luta de casa dos roçados
Por ultimo Lourdinha Jose Jorge
De braço em braço muito bem criados.


XXVIII
Pensa que era só isso?
Não! muita coisa aconteceu
Vinte e quatro barriga feita
Doze quando criança morreu
Nenhum passou fome.
A fama boa cresceu.


XXIX
Gado e bode tinha umas cabeças
Ovelhas e uns burros pra almocrevar,
Chegava a noite cansado
Aninha do Barro Branco ia visitar
Para saber do povoado
O que tinha para ajudar.

XXX
Arnaud nunca negou
Um dia de trabalho um quinhão
Como sacrifício trabalhou
Para construir nesse Chão,
Uma vida um legado
Caráter e abnegação.

XXXI
Manoel Marçal, Renovato,
Seu Farias, o Cônego João
Pessoas de respeito
De quem mereceu atenção
Muitos dos seus amigos
Deram valor e reputação.

XXXII
Das amizades brotaram
Muitas conquistas conseguiu
Uma foi a construção da capela
Com seus amigos construiu
A comunidade hoje zela
Bons frutos aqui saiu

XXXIV
Fé Amor e devoção,
Na igreja foi rezado
Prédios para educação
Das terras dele foi doado
Praças, casas, construção
Nenhum nome dele foi botado.








XXXV
Do Barro Branco visitou
Curral de Baixo uma sentena
Macambira historia contou,
Algodoais muitas novenas
Cabaceiras Sumé
Vida que valeu pena,

XXXVI
Quando seu pai viajou,
Três filho aqui a morar
José com Maria ficou,
Arnaud Justina os olhos a ´piscar.
Na casa do seu avo trabalhou
Gado e cabra a cuidar.

XXXVII
Estradas perigosa, doença e gemidos,
Animais perigosos e noites frias,
Altares demolidos,
Lembranças passadas com alegrias
Malasombros, com muitos ruídos.
Um gole de água engolia.

ÁRVORES GENEALÓGICA DA FAMILIA PEREIRA DUARTE

João Gonçalves de Araujo era filho de Paulo que era Filho de Adriana Oliveira Ledo foi a povoadora desta região do Cariri.
João Gonçalves de Araújo pai de:
Joaquim da Rocha Pinto c.c. Joaquina Pereira de Araújo pais de:
Francisco da Rocha Pinto o Famoso Chico Onça da fazenda Santa Cruz a 1 KM da Ribeira c. c. Maria Senhorinha da Conceição Pais de:
1) Joaquim da Rocha Pinto;
2) Francisco da Rocha Pinto;
3) Inácio da Rocha Efrante de Lima
4) Jose da Rocha Pinto, o famoso Ti Cazuza da Rocha ou Padrim;
5) Ana Joaquina do Amor Divino;
6) Bernadina Maria da Conceição;
7) Maria Pereira de Araújo;
9) Josefa Maria;
10)Guilhermina Aguida.
De Jose da Rocha Pinto nasceu Ana Maria da Conceição a matriarca da familia Pereira Duarte, era carinhosamente chamada de Madrinha Aninha, pelos netos e bisnetos, pelos amigos e familiares Aninha de Curto, "curto" pseudo usado por Francisco Pereira Duarte seu marido.
Madrinha Aninha nasceu na Ribeira nos anos de 1880, e faleceu em Frei Miguelinho PE, em 1961.