ALHO DA RIBEIRA

ALHO DA RIBEIRA
ALHO BRANCO EM RIBEIRA

VOVÔ ARNAUD E VOVÓ JUSTINA nomes ao maior arraia da RIBEIRA

VOVÔ ARNAUD E VOVÓ JUSTINA  nomes ao maior arraia da RIBEIRA
FLOR DO MANDACARU SEM ESPINHO, REPRESENTA A BELEZA DA NATUREZA, 21 DE JANEIRO DE 2011

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

FESTA DO JUBILEU DE OURO


Encontro de comunidades, celebrações, festa foi tudo na festa do nosso padroeiro, a comuidade reuniu e celebrou os 50 anos d efundação da capela em louvor a são paulo, tudo isso é fruto de um esforço conjunto que desde 1959 acontecia no sitio Ribeira. Julieta conta que no final da decada de 1950 ao termino de uma missa celebrada na "casinha" (casa de Arnaud e Justina)o PAdre Antonio Palmeira indagou Arnaud: por que nao se constroi uma capela? Arnaud respondeu: como Padre Antonio o povo dessa região é muito pobre, e ninguem tem essa coragem. Daquele dia em diante as coias mudaram e tudo transcorria para que o trabalho fosse iniciado, era o inicio de uma nova fase na vida das pessoas católicas da região que se deslocava 14 ou 18 km para partciparem da missa do domingo, festas e batizados na matriz em Cabaceiras.
Juliêta e veinha contam que Arnaud tratou d ereunir os amigos e as familias da Ribeira e sitios visinhos e começou uma grande campanhade mobilizãção, arrecardação e animação para a a construção do edificil onde hoje é a igreja da Ribeira, bingos, leilões, festas e tudo mais foram feitas para arrecardar dinheiro paraa construção, como citava antes a carencia do povo e as dificuldades da epoca podia impedir a construção da capela.
Em maio de 1959 foi realizado um novenario com a as familias para arrecardar dinheiro, foram 31 dias de muita alegria e muita participação, depois iniciou um trabalho aos domingos as familias trabalhavam carregando as pedras para o construir a capela, era crianças , jovens e adultos todos com a memsa animaçãoe o mesmo intusiasmo, em 05 de dezembro de 1960 Arnaud e Justina doam a diocese o terreno, e em 15 de janeiro de 1961 colcasse a primeira pedra e ergue a capela em louvor e honra ao glorioso martir São Paulo.

FESTA DE SÃO PAULO , JUBILEU DE OURO


Missa presidida por Pe. João Bosco, a festa de são Paulo é renovada a cada ano com um clima de paz e sobre tudo com fé neste Padroeiro, segundo Juliêta uma das idealizadoras da festa que a mais de 50 anos promove as festas na comunidade, ela garante que a escolha do padroeiro São Paulo foi pelo fato que o povo da Ribeira e região representa força, coragem e fé, e que o trabalho que vem sendo feito na comunidade é fruto das longas experiências a nivel de religiosidade e a nivel social.
Juliêta ainda diz que muita coisa foi feita e poderá ser feita, ela acredita no poder e coragem da juventude, "não desisto nunca a Ribeira essa igreja, essa festa, faz parte da minha vida".

05/02 aniversário


Dia 05/02 Aniversario de Josefa Pereira duarte Macedo, 1ª filha do casal Arnaud e Justina, ela foi professora, 1 catequista da ribeira e atualmente é ministra extraordinaria da camunhão e coordena a pastoral do batismo. ESTA FOTO FOI TIRADA NO DIA DO BATIZADO DE JÚLIO CÉSAR DUARTE EMNDES.

domingo, 23 de janeiro de 2011

NO INICIO FOI ASSIM

O Antônio Duarte da Silva, descendente do engenho Alagoinha em Alagoa Nova, tinha dois filhos um chamado José e outro Francisco, Antônio vendo a problemática da terra que não foi comum só na família Duarte lá no Brejo, essa problemática era comum no nordeste no final do seculo XIX, tornou-se ainda mais grave, com a famosa seca de 1877, os caririzeiros da Paraíba vendo seu rebanho morrerem de fome, foram em busca de alimento para o rebanho e sua gente nos vales úmidos dos brejos, e lá muitos se casaram e eles tinham terras em Cabaceiras, e também no brejo como Alagoa Nova, Areia e Lagoa Seca, as frequentes secas no nordeste afetavam todas as regiões e devido as situações de calamidade muitos até fugiam para mais longe, o próprio governo federal criava programas e um deles foi o de transferências de massas humanas do Ceará para a região amazónica, não podia ser diferente, a Paraíba com secas iguais ou parecidas os hoemns daqu tambem foram à Amazonia para trabalhar nas serigueiras.
Antônio Duarte da Silva vai para o estado do Amazonas e leva seu filho mais velho José, deixando a Mulher Maria conhecida como Marica Duarte e sugundo filho Francisco, que passou a morar no sitio do seu Avô José Duarte conhecido como Zezinho do Quicé, localidao a nordeste de lagoa Seca, Francisco cresceu com seu avô e aprendeu acomercializar na feira de Campina Grande, que junto com seus primos Joaquim Duarte, Antônio Duarte eoutros, aumentaram seus negocios e levaram o coemrcio a outras regiões do sertão da paríba, Francisco aumentou seus negocios e depois de casado com Ana filha de Zé da Rocha da Ribeira , passou a negociar com tropas de burros, couro e algodão, em 1929 comprou um automovel e passou a comercializar com cidades mais distantes como Patos no sertão paraibano, e Caruaru no Pernambuco além da praça principal Campina Grande.



FESTA DO BATIZADO DE JÚLIO CÉSAR, NAS COMEMORAÇÕES DO JUBILEU DE OURO DA CAPELA SÃO PAULO EM RIBEIRA DE CABACEIRAS PB

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011



O PASTORIL DE RIBEIRA É UMA MARCA VIVA DA NOSSA CULTURA, ESTA FOTO FOI TIRADA POR RONALDO FOTÓGRAFO OFICIAL DO GOVERNO DO ESTADO, PARA POSTAGEM EM CARTAZES, REVISTAS, E MIDIA PARA A SECRETARIA DO TURISMO DO ESTADO.

FESTA DO APDROEIRO SÃO PAULO

Nas inúmeras assembleias pastorais que participamos eu e Julieta nós sempre conversávamos com o bispo sobre a Ribeira, e desde Dom Manuel Pereira, Domo Luiz, Dom Matias conheciam a Ribeira seus problemas e seu desenvolvimento, em dezembro de 1997, por ocasião de uma celebração de crisma Dom Luiz sugeriu que a festa de são Paulo fosse celebrada a sua conversão dia 25 de Janeiro, isso nós conversamos com o Padre valdir, depois com Padre José e por fim Padre João Bosco acho por bem festejar o apóstolo a conversão de são Paulo, então em 2009 , transferimos festa que sempre era realizada em Junho colocamos para o mês de Janeiro.
Tudo isso com muito respeito as pessoas combinamos e chegamos a fazer festa propriamente, coincidendo também com o aniversário da capela que teve inicio no lançamento da pedra fundamental em 15 de Janeiro de 1961. Julieta conta que a igrejinha foi construída em mutirão. O povo organizava-se em procissões, carregava as pedras que podia e deixava no local da obra. A ideia do padre António Pereira foi bem aceita porque, há 46 anos, quem desejasse assistir missa tinha que cobrir os 14 quilômetros entre a Ribeira e Cabaceiras. Então, em comum acordo com todos, Arnaud Pereira Duarte, pai de Julieta, doou o terreno para o templo. Diante da igreja da Ribeira se ergue uma pracinha acolhedora, com atrativos infantis, onde bodes e carneiros transitam livremente.
Esse ano vamos festejar 50 anos da capela marco importante de toda e qualquer comunidade, a capela de São Paulo em Ribeira marca a a coragem e a força do povo humilde, forte e lutador, Arnaud reunia os amigos ele tinha um jeito diferente era articulado e carregava em seu currículo um numero grande de amigos, não só no município, mas em vários municípios.
Vale tambem marcar aqui o termo de doação do terreno para a cosntrução da capela feito em cartorio, sobre a data de 05 de dezembro de 1960. desde anos anteriores ja se fazia festas para a construção da capela a exemplo dos noitários do mês de maio, que era celebrando numa escola pública na comunidade.

CONHECIMENTO SOBRE O ALHO DA RIBEIRA.

"Parentela unida"

O parentesco dos moradores da Ribeira está no rosto. Muitos são bastante parecidos. O carro da reportagem chegou ao distrito, depois de percorrer 14 quilômetros em estrada de barro, cercada por mata típica da caatinga. Ao indagarmos sobre a casa de Julieta, duas moças deram o recado: "Tia, tem uns homens aqui que querem falar com a senhora". Julieta nos guiou até o local onde a terra foi cortada para o alho ser plantado. É uma área de pouca pluviosidade, mas de solo de barro escuro. O alho se desenvolve bem ali, em sequeiro ou irrigado. Julieta é uma enciclopédia. Sabe tudo sobre o alho da Ribeira. Mostrou-nos, depois, a fabriqueta de pasta e as sementes que vão ser utilizadas na retomada do plantio. Já era perto das 13 horas, quando resolvemos almoçar. Lá mesmo, em Ribeira. Antônio, o proprietário, agradeceu a nossa preferência e esclareceu: "Julieta é minha prima. Pois é. Em Ribeira, a parentela trabalha unida.

Hilton Gouvêa TEXTO Marcos Russo jornal a UNIÃO REPORTAGEM SOBRE O ALHO 2007

´Local de venda do alho da Ribveira

O alho de Ribeira é vendido para Caruaru, Campina

Grande, Natal e João Pessoa. Até então, era comercializado in natura. De uns tempos para cá, a Arpa comprou equipamentos e adquiriu tecnologia junto a técnicos da área de Engenharia de Alimentos da UFPB, para industrializar o alho em forma de pasta. Embalagens plásticas, com rótulos sugestivos, já estão à venda nos supermercados, com uma novidade a mais: este produto só tem 50% de sal na sua composição, contra os 70% encontrados nos similares.

A história do alho em Ribeira recebe muita influência do comércio de Campina Grande. Os atacadistas campinenses de temperos adquiriam até as tranças do produto. Era um artifício para não restar nada do alho a ser comercializado com algum esporádico concorrente. A avó de Julieta, Aninha Rocha, foi uma das primeiras moradoras de Ribeira a botar a enxada nas costas, limpar o mato e plantar alho na terra ressequida do Cariri. Ninguém acreditava que ia vingar. Deu certo, a atividade que iniciou precariamente com Maria da Rocha, mãe de Aninha e bisavó de Julieta. Manoel Pereira levava o alho para Campina Grande, a 80 Km de distância, em lombo de jumento.

Atualmente, a coisa melhorou de tal modo, que a Arpa abriu sua fabriqueta de pasta de alho, com capacidade para produzir duas mil embalagens/mês. Cada potinho tem 280 gramas. "O alho e o bode sempre estiveram presentes na nossa vida. E a comunidade de Ribeira só é o que é hoje, por causa do bode e do alho", lembra Julieta. A poucos metros de distância da Arpa, existe a Artesa, uma associação de artesãos e curtidores de couro de bode.

A Artesa curte o couro dos caprinos com uma droga natural chamada tanino, extraída da casca do angico. Seus produtos são vendidos largamente na festa anual do Bode Rei, em Cabaceiras e, em muitas cidades do Nordeste e Sudeste do país. O bode e o alho contribuem para a existência de um fator positivo em Ribeira: todo maior de 18 anos tem ocupação e a comunidade se gaba de não possuir mendigos. Como, de uma ou outra forma os moradores de Ribeira são aparentados entre si, sempre há uma mão amparando a outra, seja no trabalho do couro de bode, seja no plantio de alho.

Aqui, quem não for Pereira e Duarte é Ramos, Fausto ou Farias, as famílias predominantes da Ribeira, um distrito rural que conta, hoje, mais de mil eleitores e cerca de 2.200 habitantes. Um padre, ao passar por Ribeira, reconheceu o espírito empreendedor da população. Então, construiu a igrejinha local em 1961 e nomeou São Paulo como padroeiro. "O pessoal daqui é determinado como este santo", justificou-se. No dia 29 de junho São Paulo cede um pouco de prestígio para São Pedro, porque ambos são comemorados no mesmo dia.
Julieta conta que a igrejinha foi construída em mutirão. O povo organizava-se em procissões, carregava as pedras que podia e deixava no local da obra. A idéia do padre Antônio Pereira foi bem aceita porque, há 46 anos, quem desejasse assistir missa tinha que cobrir os 14 quilômetros entre a Ribeira e Cabaceiras. Então, em comum acordo com todos, Arnaud Pereira Duarte, pai de Julieta, doou o terreno para o templo. Diante da igreja da Ribeira se ergue uma pracinha acolhedora, com atrativos infantis, onde bodes e carneiros transitam livremente.

Alho de Cabaceiras

Alho de Cabaceiras
26 de junho de 2007
No iniciar este mês de junho de 2007 os produtores de alho do Distrito de Ribeira, na zona rural de Cabaceiras, a 226 Km da Capital, estão comemorando dois acontecimentos relevantes: o primeiro foi a assinatura do contrato do projeto de revitalização sócio-econômica e cultural do alho e, o segundo, a entrega do parecer técnico favorável da Embrapa, sobre a situação da cultura de alho, que existe há quase um século nesta região.
A agricultora Julieta Duarte de Farias, 65 anos, secretária e fundadora da ARPA -Associação Ribeirense dos Produtores de Alho -, explicou que a retomada do plantio começará no final deste mês de junho, em parceria com o Projeto Dom Helder Câmara, que buscou recursos através do Programa Petrobras Fome Zero. O financiamento, que é da ordem de R$ 346 mil, irá beneficiar 26 famílias produtoras de alho envolvidas nesta atividade. Todas irão trabalhar com adubo orgânico.

"Temos esterco de bode e de boi em quantidade por aqui, daí não haver a necessidade de fertilizante químico", disse Julieta. Segundo ela, todo empenho dos associados da Arpa neste projeto se deve ao fortalecimento da agricultura familiar no município. Este ano os produtores de alho deverão experimentar quatro variedades de alho livre de vírus - o cateto roxo, o gigante lavinia, e o amarante -, como forma de melhorar a produção e tornar sustentável a produtividade.

Julieta adiantou que a Arpa não deixará de plantar o alho "precoce", também conhecido como o "Branco Cabaceiras", um bulbilho nativo, cultivado em Ribeira há uns 90 anos. Plantar alho em Ribeira é uma tradição que passa de bisavós para avós, filhos e netos. Calcula-se que esta atividade tenha iniciado em 1917, popularizando o alho de Cabaceiras em boa parte do Brasil. No auge da fama e aceitação comercial, este produto ganhou medalha de qualidade em 1982, numa exposição agropecuária realizada em São Paulo.

Este ano serão plantados um pouco mais de cinco hectares, estimando-se uma produção de aproximadamente 20 toneladas. Mas, entre 1980 e 1988, a Arpa chegou a produzir até 370 toneladas/ano de alho, num plantio de 80 hectares. Julieta, que planta alho desde os 10 anos, diz que o Allium sativum da Ribeira é cultivado de junho a novembro. "Todos se envolvem neste projeto agrícola que, nos dias atuais une jovens e mais velhos num único objetivo", comenta.

Neste novo projeto, a Arpa, além de obter o apoio da Petrobras, via Projeto D. Helder Câmara, também mantém parceria com a Prefeitura de Cabaceiras, a Secretaria de Desenvolvimento Territorial/MDA, a Embrapa e o BNB. A parceria com a Embrapa não se restringe, apenas, ao zoneamento climático da cultura do alho. Há um ano a Arpa já vem mantendo parceria com a Embrapa, no que se refere ao uso de defensivos agrícolas orgânicos. Isto tem levado os produtores de alho e de culturas diversas à prática de uma agricultura sadia, isenta de agrotóxicos.